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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Conferência Acadêmica buscar NORMALIZAR pedofilia.

BALTIMORE, MD, EUA, 16 de agosto de 2011 (Notícias Pró-Família) — Pesquisadores de várias universidades proeminentes dos EUA participarão amanhã de uma conferência em Baltimore que, de acordo com o que está sendo noticiado, tem o objetivo de normalizar a pedofilia. Conforme o site da organização patrocinadora, o evento examinará maneiras em que “pessoas que sentem atração por menores de idade” possam se envolver numa revisão da classificação que a Associação Americana de Psicologia (AAP) faz da pedofilia.
B4U-ACT, uma organização de ativistas e profissionais de saúde mental a favor da pedofilia, está por trás da conferência de 17 de agosto, que incluirá participantes da Universidade de Harvard, Universidade Johns Hopkins, Universidade de Louisville e Universidade de Illinois.
Howard Kline, diretor científico da B4U-ACT, criticou a definição do termo pedofilia feita pela Associação Americana de Psicologia, descrevendo seu tratamento de “pessoas que sentem atração por menores de idade” como “impreciso” e “equivocado”.
“É baseado em dados de estudos de prisões, o que ignora completamente a existência daqueles que são obedientes à lei”, Kline disse num comunicado à imprensa de 25 de julho. “Os novos critérios de diagnóstico que estão sendo propostos especificam idades e frequências sem nenhuma base científica”.
“O Manual de Diagnóstico e Estatísticas de Desordens Mentais (MDEDM) deveria corresponder a um padrão mais elevado do que isso”, acrescentou ele. “Podemos ajudá-los, pois somos as pessoas sobre as quais eles estão escrevendo”.
Em seu site, B4U-ACT classifica a pedofilia como simplesmente outra orientação sexual e condena o “estigma” ligado à pedofilia, observando: “Ninguém escolhe ter atração emocional e sexual por crianças ou adolescentes. A causa é desconhecida; aliás, não se compreende ainda nem mesmo o desenvolvimento da atração por adultos”. A organização diz que não defende o tratamento para mudar os sentimentos de atração por crianças e adolescentes.
Em seu comunicado à imprensa, B4U-ACT anunciou uma carta que a organização enviou à AAP criticando sua classificação da doença mental.
Numa entrevista para Notícias Pró-Família/ LifeSiteNews (LSN), Judith Reisman, professora convidada de direito da Universidade Liberty e especialista em ética sexual e pornografia, criticou a conferência de Baltimore, dizendo: “Isso está na agenda deles há décadas”.
“Conheci pela primeira vez o que vim a chamar de ‘O Lobby Pedófilo Acadêmico’ em 1977 na Conferência da Sociedade Britânica de Psicologia sobre Amor e Atração na cidade de Swansea, em Gales”, disse ela. “Apresentei um documento de pesquisa sobre pornografia infantil na revista Playboy do período de 1954 a 1977”.
“Outros membros da academia na conferência, alguns contratados por pornógrafos, apresentaram documentos ‘científicos’ defendendo a legalização da pornografia e prostituição infantil e o fim da idade de consentimento sexual”, disse ela. “Eles estavam promovendo suas afirmações ‘científicas’ sobre a sexualidade de crianças novas para legisladores e seus colegas membros da academia através de meios de comunicação legítimos e pornográficos”.
“O MDEDM é típico dessa degeneração, pois eles já haviam suavizado o diagnóstico da pedofilia a fim de torná-lo quase sem sentido, exigindo que o pedófilo seja apenas ‘incomodado’ com seu abuso de crianças e assim por diante”, disse Reisman. “Temos agora mulheres e crianças violentando sexualmente crianças e homens. Isso continuará numa espiral para baixo, poderíamos dizer, até o abismo do inferno, a menos que façamos uma reforma em nossas leis, nossos meios de comunicação de massa e em nossas escolas”.
Conforme reportagem anterior de LSN, semelhantes pressões políticas, então por ativistas homossexuais, levaram à desclassificação da homossexualidade como uma desordem mental em 1973 no MDEDM. Como consequência da desclassificação do MDEDM, o debate sobre a homossexualidade e os muitos danos documentados associados com o estilo de vida homossexual tem sido totalmente censurado nos círculos psicológicos acadêmicos.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Panorama da Evolução da Literatura Infatil

Por: Elisandra Andrade de Almeida de Souza

A Literatura Infantil apareceu durante o século XVII, época em que as mudanças na estrutura da sociedade desencadearam repercussões no âmbito
artístico, que persistem até os dias atuais. O aparecimento da Literatura Infantil tem características próprias, pois decorre da ascensão da família burguesa, do novo “status” concedido à infância na sociedade e da reorganização da escola. Sua emergência devido  antes de tudo, à sua associação com a Pedagogia, já que as histórias eram elaboradas para se converterem em instrumento dela.
É a partir do século XVIII que a criança passa a ser considerada um ser diferente do adulto, com necessidades e características próprias, pelo que deveria distanciar-se da vida dos mais velhos e receber uma educação especial, que a preparasse para a vida adulta.
O caminho para a redescoberta da Literatura Infantil, em nosso século, foi aberto pela Psicologia Experimental que, revelando a Inteligência como um elemento estruturador do universo que cada indivíduo constrói dentro de si, chama a atenção para os diferentes estágios de seu desenvolvimento (da infância à adolescência) e sua importância fundamental para a evolução e formação da personalidade do futuro adulto. A sucessão das fases evolutivas da inteligência (ou estruturas mentais) é constante e igual para todos. As idades correspondentes a cada uma delas podem mudar, dependendo da criança, ou do meio em que ela vive.
Pode-se dizer que os contos de fadas, na versão literária, atualizam ou reinterpretam, em suas variantes questões universais, como os conflitos do poder e a formação dos valores, misturando realidade e fantasia, no clima do “Era uma vez...”. 
Por lidarem com conteúdos da sabedoria popular, com conteúdos essenciais da condição humana, é que esses contos de fadas são importantes, perpetuando-se até hoje. Neles encontramos o amor, os medos, as dificuldades de ser criança, as carências (materiais e afetivas), as auto-descobertas, as perdas, as buscas, a solidão e o encontro. Os contos de fadas caracterizam-se pela presença do elemento “fada”. Etimologicamente, a palavra fada vem do latim fatum (destino, fatalidade, oráculo).
As histórias de Monteiro Lobato O advogado José Renato Monteiro Lobato (1882-1948), nasceu no município de Taubaté, em São Paulo. Em 1911 herda as terras do Visconde de Tremenbé, e descobre a velha estrutura rural do país. Assim nasceu o bem-humorado “Jeca Tatu”, símbolo do caipira brasileiro. Em 1920, Lobato elabora um conto infantil, “A história do peixinho que morreu afogado”, e em 1921, “Narizinho arrebitado”.
Estava dado o início para a criação de uma série de aventuras no Sítio do Pica-Pau Amarelo. Assinava as histórias como José Bento Monteiro Lobato, JBML, que eram as iniciais gravadas na bengala que usava, herdada de seu pai.
Foi Lobato que, fazendo a herança do passado submergir no presente, encontrou o novo caminho criador de que a Literatura Infantil brasileira estava necessitando.
Seu sucesso imediato entre os pequenos leitores ocorreu de um primeiro e decisivo fator: a realidade comum e familiar à criança, em seu cotidiano, é, subitamente, penetrada pelo maravilhoso, com a mais absoluta verossimilhança e naturalidade. Com o crescimento e enriquecimento do fabuloso mundo de suas personagens, o maravilhoso passa a ser o elemento integrante do real. Assim é que personagens “reais” (Lúcia, Pedrinho, D. Benta, Tia Nastácia, etc.) têm o mesmo valor das personagens “inventadas” (Emília, Visconde de Sabugosa e todas as personagens que povoam o universo literário lobatiano).
A vasta produção de Lobato, na área de Literatura Infantil, engloba obras originais, adaptações e traduções. Dentre os originais estão: “A Menina do Nariz Arrebitado”; “O Saci”; “Fábulas do Marquês de Rabicó”; “Aventuras do Príncipe”; “Noivado de Narizinho”; “O Pó de Pirlimpimpim”; “Reinações de Narizinho”; “As Caçadas de Pedrinho”; “Emília no País da Gramática”; “Memórias da Emília”; “O Poço do Visconde”; “O Pica-pau Amarelo” e “A Chave do Tamanho”.
Nas adaptações, Lobato preocupou-se com um duplo objetivo: levar às crianças o conhecimento da tradição, o conhecimento do acervo herdado e que lhes caberá transformar; e também questionar, com elas, as verdades feitas, os valores e não-valores que o tempo cristalizou e que cabe ao presente redescobrir e renovar. Nesse sentido, merecem destaque: “D. Quixote das Crianças”; “O Minotauro” e a mitologia grega na série “Os Doze Trabalhos de Hércules”.
A década de 70 ficou conhecida como a época do "boom" da literatura infantil. Com a consolidação do mercado editorial, e a crescente dependência do livro com a escola, aumentou expressivamente o número de autores produzindo para a infância.
Surgiram escritoras marcantes como Ana Maria Machado, Sylvia Orthof, Marina Colasanti e Lygia Bojunga Nunes, Ruth Rocha, Roseana Murray. Autores como Ziraldo e Pedro Bloch, , dignos "filhos de Lobato", trouxeram o humor de volta ao leitor infantil e juvenil. Encontramos de tudo um pouco nos livros brasileiros para crianças e jovens. O realismo mágico, em que as fronteiras entre a realidade cotidiana e o imaginário se diluem. O maravilhoso, mostrando situações ocorrendo fora de nosso espaço-tempo.
Nascida em fins do século XIX e expandindo-se nos primeiros anos do nosso século, a poesia infantil brasileira surge comprometida com a tarefa educativa da escola, no sentido de contribuir para formar no aluno o futuro cidadão e o indivíduo de bons sentimentos. Daí a importância dos “recitativos” nas festividades patrióticas ou familiares, e a exemplaridade ou a sentimentalidade que caracterizaram tal poesia. Fazia parte do nosso sistema educativo ( fins do século XIX até os anos 30/40 ) a memorização de poemas que deviam ser ditos pelos alunos nas aulas de leitura ou nas datas festivas.
Desde seu surgimento a Literatura Infanto-Juvenil esteve ligada à educação, com o passar dos séculos e com o surgimento de novas concepções de infância, o objetivo da educação deixou de ser o de moldar as crianças para as regras vigentes nas sociedades e adquiriu o papel de formar cidadãos críticos, na sociedade. Como instrumento pedagógico a Literatura Infanto-Juvenil se mostra extremamente útil nesse grande desafio que foi adquirido pela educação, assim, é necessário desvendar como ela auxilia e se torna um instrumento significativo na formação de novos leitores nas escolas públicas, avaliando as metodologias empregadas pelos professores, bem como os gêneros textuais que são utilizados por eles de maneira que agradem e, principalmente, que atendam as necessidades dos alunos, mostrando os inúmeros benefícios que através de sua utilização na sala de aula são levados aos alunos, além das dificuldades encontradas, como a falta de incentivo nas bibliotecas escolares e o despreparo dos professores, para que o uso da Literatura Infanto-Juvenil seja efetivamente utilizado nas salas de aulas da escola pública.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A importância da Família na Escola

Por: Elisandra Andrade de Almeida de Souza



Ao longo da história da humanidade, a relação da família com a educação foi sendo modificada, transformada e com o ritmo da vida moderna, literalmente desgastada.
Nas civilizações orientais, que ainda preservam os hábitos da idade antiga, os pais são responsáveis pelo primeiro contato com a educação formal por parte dos filhos. Dessa maneira a criança percebe a escola como algo intrínseco com a relação familiar, algo necessário ao seu desenvolvimento. Na cultura hebraica, por exemplo, os pais tinham a obrigação moral e religiosa de instruir as crianças, através do exemplo prático e da exposição oral. A preservação da cultura e das tradições se perpetuou por milênios, e mesmo depois de processos de escravidão duradouros, e a diáspora judaica, o legado educacional desse posso tornou possível ser um dos poucos países do mundo cujo índice de analfabetismo é 0% (zero por cento).
Na literatura mais antiga não se encontram professores, isto é, pessoas especificamente encarregadas da comunicação da fé e das tradições (educação religiosa) às crianças. As crianças eram membros-participantes de uma comunidade responsável por sua vida, na qual a tarefa maior cabia aos pais. Em geral, as mães cuidavam do ensino das filhas e os pais se encarregavam dos filhos.
Com o surgimento da era moderna, os pais passaram a ter cada vez menos contato com seus filhos e, paulatinamente, foram transferindo toda a responsabilidade da educação dos filhos para a escola. Entretanto, para Bandão
“Existe a educação de cada categoria de sujeitos de  um  povo;  ela  existe  em  cada  povo,  ou  entre povos  que  se  encontram   Existe  entre  povos que  submetem  e  dominam  outros  povos,  usando a  educação  como  um  recurso  a  mais  de  sua  dominância.  Da família à comunidade, a educação existe difusa  em  todos  os mundos  sociais,  entre as  incontáveis  práticas  dos  mistérios  do  aprender; primeiro,  sem  classes  de  alunos,  sem  livros  e sem  professores  especialistas;  mais  adiante  com escolas,  salas,  professores  e  métodos  pedagógicos”.(BRANDÃO, 1981, p 9,10)

A presença dos pais na educação dos filhos é de fundamental importância, uma vez que a família complementa o trabalho escolar. Tanto a família quanto a escola desejam a mesma coisa: preparar as crianças para o mundo; no entanto, a família tem as suas particularidades que a diferenciam da escola, e suas necessidades que a aproximam dessa mesma instituição. A escola tem sua metodologia e filosofia para educar uma criança, no entanto, ela necessita da família para concretizar o seu projeto educativo.      
Infelizmente, alguns pais não se conscientizam da importância do apoio deles junto à instituição escolar do filho e não conseguem ver que a escola possui outros objetivos a serem desenvolvidos em seus filhos. Isso não quer dizer que a escola não deva se preocupar com o desenvolvimento afetivo e as relações de vínculo desenvolvidas pelos alunos, mas de forma diferente da família a escola utiliza critérios específicos para avaliar o desempenho, a maturidade e desenvolvimento desta criança. São essas peculiaridades que os pais não conseguem internalizar. Ao deixar seus filhos na escola, ou creche, os pais passam toda a responsabilidade de educação desta criança aos educadores e à instituição e caso o filho apresente um comportamento “inadequado”, os pais culparão a escola, os professores, os colegas, mas nunca colocarão a culpa em si mesmos ou assumirão o fato de contribuir para algumas atitudes do filho.
A família tem o papel de acolher a criança e promover individuação e pertencimento. No convívio diário, nas conversas, na forma de proceder distante das rotinas do dia a dia é que a criança compreende os mitos, as crenças, os ritos de sua família, assim como a forma deles de viver e conviver.
A escola tem o papel de socializar o conhecimento e as relações. Ela precisa promover um espaço educativo propício aos riscos de acertar e errar, de levantar hipótese, de discorrer o pensamento, enfim um espaço de aprendizagem.
A escola é uma instituição do domínio coletivo, dos grupos, das trocas, e a família, é do domínio do mais reservado, do particular, do específico. Tanto pais quanto professores devem ter claro que a afetividade, segundo Wallon, é construída a partir da qualidade das relações que a criança estabelece e é determinante para a construção da personalidade.

REFERÊNCIAS

ARIÈS, Phillipe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar,
1981.

AFONSO, A. J.  (1992).  Sociologia da  educação  não-escolar: Reatualizar  um  objeto  ou construir uma nova problemática. Porto - Portugal: Aprontamento.


BALTAZAR, José Antonio; MORETTI, Lucia Helena Tiosso; BALTAZAR, Maria Cecília. Família e Escola: um espaço interativo e de conflitos. São Paulo: Arte & Ciência Editora, 2006.


CASTRO, Edmilson de. Família e Escola: O caos Institucional e a crise da modernidade. Disponível em: http://www.pedagogico.com.br/info9a1.html. Acessado em: 10.07.2010


COSTA, Antonio Carlos Gomes da. O Professor como educador: um resgate necessário e urgente. Salvador: Fundação Luis Eduardo Magalhães, 2001.


FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A PEDAGOGIA EMPREENDEDORA

Resenha por: Elisandra Andrade de Almeida de Souza
Obra: TOMAZETTO, Gesieli, RIBAS, Klevi Mary Fanfa. A PEDAGOGIA EMPREENDEDORA E SUA EVOLUÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES MODERNAS

Uma das áreas em que a pedagogia tem se desenvolvido e tem adquirido uma importância significativa é, indubitavelmente, a pedagogia empresarial. Tal crescimento teórico acontece apenas no meio acadêmico, mas a situação mercadológica aponta para uma tendência de crescimento na absorção de pedagogos por empresas dos mais diversos ramos comerciais, que passaram a incluir no setor de gestão de pessoas profissionais da área da pedagogia, embora se comparado a relevância do trabalho do pedagogo empresarial este crescimento ainda é tímido.

O objetivo de toda e qualquer empresa é gerar lucros. E a maximização desses lucros perpassa por um grupo de funcionários qualificados para executar o trabalho que lhe é inerente. Além disso, as empresas precisam que seu funcionário tenha condições de acompanhar as mudanças e evoluções na função que ele exerce, para tanto, a aprendizagem se torna elemento chave dentro de uma empresa que se propõe em estar em sintonia com os avanços e as necessidades de sua área de ação. Os funcionários precisam se manter atualizados com as tecnologias, métodos e processos utilizados e desenvolvidos pela empresa, visando criar um ambiente permanente de aprendizado e desenvolvimento profissional. Nestes termos, a experiência profissional deve estar associada a aprendizagem.

Um dos propósitos da Pedagogia na Empresa é a de qualificar todo o pessoal da organização nas áreas administrativas, operacional, gerencial, elevando a qualidade e produtividade organizacionais.

TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO

É preciso que os professores estejam acompanhando essa nova era de inovações, que repensem suas práticas pedagógicas, precisam perder o medo de errar, de não saber, deixar de querer ser o dono do saber e superior ao seu aluno, seu papel é de colaborador, de criar oportunidades para seus alunos, pois havendo uma troca recíproca facilitará a aprendizagem. A escola precisa deixar de ser a transmissora de informações, propiciando um ambiente de aprendizagem para a construção do conhecimento.
O educador deve estar apto a mudar e estar consciente da importância da tecnologia educacional como ferramenta valiosa no processo de ensino e aprendizagem, facilitando para o educando uma assimilação significativa dos conteúdos, bem como proporcionando um avanço na construção de novos conhecimentos.  


São muitos os recursos a nossa disposição para aprender e para ensinar. A chegada da tecnologia, dos programas que gerenciam grupos e possibilitam a publicação de materiais estão trazendo possibilidades inimagináveis.
Não basta tentar remendos com as atuais tecnologias, deve-se fazercoisas diferenciadas, é hora de mudar de verdade e vale a pena fazê-lo logo, chamando os que estão dispostos, incentivando-os de todas as formas, dando tempo para que as experiências se consolidem e avaliando com equilíbrio o que está dando certo.
As tecnologias não substituem o professor, mas modificam algumas das suas funções, a tarefa de passar informações pode ser deixada aos bancos de dados, livros, vídeos, programas em CD.
O professor se transforma agora no estimulador da curiosidade do aluno por querer conhecer, por pesquisar, por buscar a informação mais relevante. Também coordena o processo de apresentação dos resultados pelos alunos, transformando informação em conhecimento e conhecimento em saber, em vida, em sabedoria, o conhecimento com ética.
As tecnologias permitem um novo encantamento na escola, ao abrir suas paredes e possibilita aos alunos a construção de novos conhecimentos, dessa forma o processo de ensino-aprendizagem pode ganhar um dinamismo, inovação e poder de comunicação inusitados.
O re-encantamento, não reside principalmente nas tecnologias, mas em nós mesmos, na capacidade em tornar-nos pessoas plenas, num mundo em grandes mudanças. É maravilhoso crescer, evoluir, comunicar-se plenamente com tantas tecnologias de apoio.

Bulling: Diga Não!

Autor: Elisandra Andrade de Almeida de Souza

  A sociologia, ciência que estuda o comportamento humano em sociedade, tem atraído a atenção de diversas áreas da pesquisa para um fenômeno, não raro, que atualmente tem tomado proporções devastadoras: O Bulling – termo designado para se referir a pratica de abuso, ofensa ou intimidação sobre uma pessoa por entender que esta não tem condições reagir ao seu ofensor. Tal fenômeno pode causar desde problemas de baixa auto-estima, depressão até criar um espírito suicida ou homicida como resposta aos abusos.

Na escola a prática do bulling vem ganhando repercussões internacional, impulsionado pelas tragédias nas escolas e universidades dos Estados Unidos da América, e no Brasil com o nefasto acontecimento na escola primária de Realengo.

Diante deste panorama de crescente violência se faz necessário uma atitude da sociedade contra esta prática tão destrutiva. Nestes termos, este trabalho é uma resposta à prática do bulling escolar, com a execução deste projeto pretendemos definir e orientar os alunos sobre a problemática da prática do bulling nas escola, e desenvolver a consciência de respeito e cordialidade entre os alunos da escola-alvo do projeto.  

A prática do Bullying tornou-se algo comum nos espaços educacionais, provocando cada vez mais atitudes violentas, tantos dos agressores, como das vitimas.

Entretanto os abusos e as ofensas morais e físicas não são problemas da atualidade, na mais antiga e respeitada literatura, a Bíblia Sagrada, vemos exemplos de personagens que recebiam apelidos, sofriam abusos ou eram humilhados físico ou moralmente. Vejamos o texto a seguir:

“Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais..., odiaram-no, e não podiam falar com ele pacificamente... seus irmãos, pois, o invejavam... tiraram dele sua túnica... e lançaram-no na cova... e o venderam...”, (Gn 37).

José, em sua amarga vivência, tipifica um grande exemplo de bullying na Bíblia, pois, por meio da inveja e ódio de seus irmãos, o violentaram psicologicamente, através da humilhação, roubando dele muitos direitos. Mas neste caso ele conseguiu suplantar os efeitos do bullying, pois estava na presença de Deus, e sua história tornou-se em sucesso.

 Fernando Mirza cita Pierre Weil ao afirmar que “se alguém quiser transmitir a arte de viver em paz a outras pessoas, dele ele mesmo ser um exemplo daquilo que prega” (pag. 31).

Discutir as questões ligadas a prática do bullying com toda a comunidade escolar, é importante, pois, proporciona a reflexão e evita que novos casos de bullying ocorra nas unidades escolares. Este projeto pretende atuar, tonto com os alunos, como pais e responsáveis, buscando medidas educativas que combatam as ações de violência na escola.

Nas escolas, o bullying ocorre geralmente em áreas com supervisão adulta mínima ou inexistente. Ele pode acontecer em praticamente qualquer parte, dentro ou fora do prédio da escola. Um caso extremo de bullying no pátio da escola foi o de um aluno do oitavo ano chamado Curtis Taylor, numa escola secundária em Iowa, Estados Unidos, que foi vítima de bullying contínuo por três anos, o que incluía alcunhas jocosas, ser espancado num vestiário, ter a camisa suja com leite achocolatado e os pertences vandalizados. Tudo isso acabou por o levar ao suicídio em 21 de Março de 1993. Alguns especialistas em "bullies" denominaram essa reação extrema de "bullycídio".

 

Os que sofrem o bullying acabam desenvolvendo problemas psíquicos muitas vezes irreversíveis, que podem até levar a atitudes extremas como a que ocorreu com Jeremy Wade Delle. Jeremy matou-se em 8 de Janeiro de 1991, aos 15 anos de idade, numa escola na cidade de Dallas, Texas, EUA, dentro da sala de aula e em frente de 30 colegas e da professora de inglês, como forma de protesto pelos actos de perseguição que sofria constantemente. Esta história inspirou uma música (Jeremy) interpretada por Eddie Vedder, vocalista da banda estadunidense Pearl Jam.

Nos anos 1990, os Estados Unidos viveram uma epidemia de tiroteios em escolas (dos quais o mais notório foi o massacre de Columbine). Muitas das crianças por trás destes tiroteios afirmavam serem vítimas de bullies e que somente haviam recorrido à violência depois que a administração da escola havia falhado repetidamente em intervir. Em muitos destes casos, as vítimas dos atiradores processaram tanto as famílias dos atiradores quanto as escolas.


“Quem agride, quer que o seu alvo se sinta infeliz como na verdade ele é. É provável que o agressor também tenha sido humilhado um dia, descarregando no mais frágil a sua própria frustração e impotência”
(Maluh Duprat).

Como resultado destas tendências, escolas em muitos países passaram a desencorajar fortemente a prática do bullying, com programas projetados para promover a cooperação entre os estudantes, bem como o treino de alunos como moderadores para intervir na resolução de disputas, configurando uma forma de suporte por parte dos pares. Dado que a cobertura da "mídia" tem exposto o quão disseminada é a prática do bullying, os júris estão agora mais inclinados do que nunca a simpatizar com as vítimas. Em anos recentes, muitas vítimas têm movido ações judiciais diretamente contra os agressores por "imposição intencional de sofrimento emocional", e incluindo as escolas como acusadas, sob o princípio da responsabilidade conjunta. Vítimas norte-americanas e as suas famílias têm outros recursos legais, tais como processar uma escola ou professor por falta de supervisão adequada, violação dos direitos civis, discriminação racial ou de gênero ou assédio moral.

Estudos sobre as influências do ambiente escolar e dos sistemas educacionais sobre o desenvolvimento acadêmico do jovem vem sendo realizados, mas é necessário também que tais influências sejam também observadas pela óptica da saúde.

A popularidade do fenômeno cresceu com a influência dos meios eletrônicos, como a internet e as reportagens na televisão, pois os apelidos pejorativos e as brincadeiras ofensivas foram tomando proporções maiores. "O fato de ter conseqüências trágicas - como mortes e suicídios - e a impunidade proporcionaram a necessidade de se discutir de forma mais séria o tema", aponta Guilherme Schelb, procurador da República e autor do livro Violência e Criminalidade Infanto-Juvenil.

OBJETIVOS


GERAL
Pesquisar e refletir sobre as causas e conseqüências do bullying, tomando como partida as narrativas de alunos, professores, pais e responsáveis.

ESPECÍFICOS

·         Discutir com os alunos as principais causas de bullying.

·         Refletir sobre a necessidade de desenvolvermos ações educativas contra o bullying.

·         Aplicar atividades, orais e escritas que estimulem a reflexão sobre as práticas de violência no espaço escolar.

·         Discutir o respeito as diferenças no espaço escolar.

METODOLOGIA
Este projeto será desenvolvido através de leituras, discussão de textos, trabalhos em grupos, proporcionando uma reflexividade sobre as causas e conseqüências do Bullying. Também serão utilizadas as seguintes estratégias metodológicas:
·         Apresentação de Filmes;
·         Dinâmicas de Grupo;
·         Produção de Textos;
·         Resolução de casos;
·         Leituras variadas;

REFERENCIAS

http://silvanosulzarty.blogspot.com/2011/05/projeto-didatico-sobre-bullying.html

MIRZA, Fernando. Uma escola do novo milênio. São Paulo. Peirópolis, 1999.

Bíblia Sagrada - Tradução João Ferreira de Almeida, Revista e Atualizada. SBB, 2000.